PROJETOS E ÁLBUNS
Inferno Astral em todos os apps de música!!!
PROJETOS E ÁLBUNS
Como não estar perdida no paraíso Brasil? Um paraíso fundamentado em contradições, autoritarismo, violências, dores e cicatrizes profundas, mas que, de formas misteriosas e muito teimosas, vem sistematicamente se rebelando contra essas circustâncias produzindo beleza, dignidade, força, resiliência e alegria como nenhum outro ponto do globo terrestre.
Gal Costa e Elis Regina, que completariam 80 anos em 2025, estavam perdidas nesse paraíso sob as circunstâncias cruéis, desumanas e de civilidade suspensa de uma ditadura militar. Cada uma delas à sua maneira, com poéticas e estilos de interpretação distintos, usou o palco, a voz e o corpo como bússulas modernas e iluminadas que contribuíram para nos deixar um pouco menos perdidos, passivos e temerosos enquanto nação.
Vivi Rocha, que, como nós, está perdida nos desdobramentos labirínticos e retrocessos democráticos do Brasil pós-ditadura, dá voz a parte desse repertório em espetáculo que homenageia essas duas artistas paradigmáticas da música brasileira.
No show, há dois blocos de canções, um para cada artista, em respeito às suas singularidades e poéticas pessoais. O roteiro busca jogar luz sobre canções em geral pouco exploradas em suas carreiras ou homenagens póstumas, mas que são tão eloquentes quanto sintéticas quanto ao papel de cada uma na ditadura militar.
Não nos assustemos, não tenhamos medo. Deixemos Vivi cantar e deixar escapar algumas coordenadas de luz nesses tempos doidos, confusos e sombrios.
Renato Contente
RISCO é um espetáculo em que são apresentadas canções autorais de Vivi Rocha e canções de outros compositores, como Rita Lee, Belchior e Marina Lima. As canções costuram uma história de riscos que valem a pena correr. O ponto de partida é a canção Inferno Astral, recém lançada pela cantora e que tem como mote a cidade de São Paulo e suas possibilidades. Uma homenagem realista e que se converte em espetáculo para celebrar o que de melhor se pode tirar da diversidade e do aparente caos que pode existir em nossas vidas. A instrumentação traz canções com muitos arranjos vocais, canções apresentadas no formato piano/guitarra e voz, canções voz, baixo e percussão. Além da variedade dos arranjos que valoriza a versatilidade dos artistas em cena, os shows de Vivi também contam com a participação do público, que é sempre convidado a interagir e se sentir parte das histórias contadas no decorrer do espetáculo.
Uma espécie de homenagem realista à cidade onde a cantora nasceu, cresceu e vive, Inferno Astral nos provoca a enxergar beleza no risco constante que a grande cidade nos impõe. Um blues recheado de sensualidade e com forte ênfase nos vocais que são a marca registrada da cantora, Inferno Astral vem nos provocar a valorizar a possibilidade dos encontros.
Impermanente é o segundo disco de estúdio de Vivi. Com 10 canções próprias e uma parceria com Habacuque Lima, também produtor do álbum, a obra versa sobre recalcular rotas (como indica a canção Novos Nortes: "onde se esconde o segredo que transforma o medo em norte? de quando em quando é possível transmutar um lar em sorte?"), se reencontrar no mundo (como na canção Um recado pra mim: "pra lembrar que eu tenho um lugar, pra cantar que eu devia estar bem aqui"), passando por canções de amor (como Com você e Debaixo d'água de olhos abertos), canções que falam sobre os encontros da vida (como Vagalume e Numa esquina) e canções de esperança (como Amanhã o sol e A vida volta a acontecer). Celebra, por fim a impermanência e a alegria de se manter em movimento (com as canções Vem cá, Fácil demais e Impermanente).
Impermanente chega ao mundo em 20/10/23.
Segunda parceria lançada com Tiê Alves, este tango com produção de Vivi Rocha mistura o novo e o antigo. Com forte inspiração nas canções antigas sobre corações partidos, os dois cantautores trazem frescor ao gênero ao tratar a desilusão amorosa com dramaticidade e bom humor.
Live session solo gravada no Trampolim Estúdio. Entrou para lista de melhores live sessions de Junho de 2022 do Hits Perdidos.
Dois EPs de 7 faixas cada, gravados ao vivo em trio (com Vivi, Luciana Romanholi e Priscila Brigante) no Trampolim Estúdio. Fruto de uma série de shows online realizados em 2021, os EPs reúnem o melhor dessas apresentações que marcaram o período pandêmico. As faixas intercalam canções inéditas com canções dos trabalhos anteriores de Vivi (Entreatos e IMPULSO). Os dois EPs foram gravados e mixados por Habacuque Lima.
Série de lives realizadas por meio do ProAC LAB de 2020, celebrando o lançamento do EP IMPULSO. Gravadas ao vivo no Trampolim Estúdio com realização da Difusor Filmes.
Primeiro single em parceria com o cantor e compositor Tiê Alves, Nossa terra é inspirada no livro "Ideias para adiar o fim do mundo" de Ailton Krenak. Rendeu à dupla o prêmio INFluxo para ações em favor da Carta da Terra (2021). A canção conta com participação de coro formado por moradores do quilombo Bananeiras, da Ilha de Maré, na Bahia, comunidade que luta ativamente contra a exploração de petróleo na região.
Segundo trabalho da cantora e compositora Vivi Rocha, IMPULSO nos convida a buscar nossas raízes e fazer as pazes com elas, buscando força em quem nos antecedeu. As faixas Eu não vou e Aprendendo a dançar foram destaque nas playlists Radar Brasilidades e Toca MPB da Deezer em 2020.
Disco de estreia de Vivi Rocha, considerado de "surpreendente maturidade e ecletismo estéticos" pelo crítico Tárik de Souza, reúne influências diversas da formação musical e pessoal eclética de Vivi. É resultado de sua atuação no meio musical por 10 anos. O single de trabalho, Aquilo que me falta, entrou para a playlist Nova MPB do Spotify.